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Arquitetos: Shushi Architects
- Área: 155 m²
- Ano: 2019
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Fotografias:Hisao Suzuki
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Fabricantes: Cosentino, Asahi KASEL, Invicta, KYOEI LUMBER, Kreidezeit, Mitsubishi Electric, Panasonic, Toto
Descrição enviada pela equipe de projeto. A Sansan instalou seu laboratório do escritório satélite Kamiyama, na cidade de Kamiyama, em Tokushima em 2010. A OMOYA (casa principal), o NAYA (celeiro) e o KOYA (estábulo), edifícios que fazem parte do complexo e têm cerca de 100 anos de idade, estão localizadas a uma distância moderada entre si. O NAYA e o KOYA, que são usados como escritório, já foram reformados. O proprietário pediu para melhorar o ambiente da OMOYA como local de acomodação e treinamento, e renová-lo para que os trabalhadores possam descansar confortavelmente.
O pátio, cercado pelos três edifícios, possui uma grande cerejeira. Embora seja um lugar atraente, estava voltado para a parte de trás da cozinha pré-existente, e seu charme não era aproveitado. Além disso, a entrada preexistente localizada ao norte da casa era pouco impactante e não cumpria efetivamente sua função de acesso principal, uma vez que os visitantes estacionavam no lado oeste da casa, passavam entre KOYA e OMOYA e só então chegavam ao acesso. O projeto, portanto, inicia convertendo a cozinha pré-existente em um novo espaço para reuniões, e esse espaço se torna aberto para o terraço com flores de cerejeira no pátio que liga ao KOYA e ao NAYA.
A entrada pré-existente é substituída por uma nova entrada voltada para a cozinha, tornando-a atraente para os hóspedes com o fogão a lenha. Além disso, as escadas foram integradas a uma pequena sala de tatami, enquanto o corredor e algumas paredes dessa sala foram removidas e reprogramadas. A cozinha, a sala de jantar, e as salas de tatame norte e sul são conectadas entre si e podem ser usadas independentes ou conectadas.
A maioria dos telhados, paredes externas e janelas de madeira foram mantidos conforme o original, enquanto os pilares e vigas, as paredes de terra e outras que trazem uma rede de bambu, o teto e outros elementos de madeira também foram mantidos o mais fiel possível ao original. O projeto trazia como conceito a harmonia de peças novas e peças existentes. Tentar a intercambiabilidade da planta japonesa tradicional e reconectar cada espaço cria um ambiente arquitetônico que responde à vida, acomodação e treinamento dos trabalhadores de escritórios da atualidade. O projeto conta a história da casa japonesa antiga e tenta trazer uma renovação que possa se conectar com o imaginário da vida futura, uma geração que nunca viveu em uma tradicional.